O Sindicato Único del Personal Aduanero de la República Argentina (SUPARA) anunciou, em nota publicada no dia 11 de abril de 2025, a intensificação das medidas de paralisação em todo o país. A decisão, tomada em resposta à falta de avanços nas negociações salariais, promete afetar significativamente o comércio exterior argentino, embora operações humanitárias e de saúde pública permaneçam preservadas.
Contexto das Medidas
Desde o início do ano, os trabalhadores da aduana argentina têm realizado diversas paralisações em protesto pela recomposição salarial. No entanto, a postura considerada "indiferente e intransigente" das autoridades do órgão aduaneiro levou o SUPARA a aprofundar o plano de luta. O sindicato destaca o constante deterioramento dos salários como motivo central para a escalada das ações.
Detalhes das ações anunciadas de acordo com a nota
1. Paralisações totais:
- Dias 15, 16, 29 e 30 de abril, das 7h às 19h, em todas as aduanas do país.
- Exceções: operações humanitárias, de saúde pública e turismo internacional de passageiros não serão afetadas.
2. Apagão informático:
- Agentes aduaneiros desligarão seus computadores após registrar a presença nos sistemas, impactando processos digitais.
3. Assembleias informativas:
- Reuniões serão realizadas durante as paralisações para manter os trabalhadores atualizados sobre o andamento das negociações.
Estado de alerta permanente:
- O sindicato mantém-se pronto para intensificar ainda mais as medidas, caso não haja avanços nas demandas.
Impacto no Comércio Exterior
As paralisações, concentradas em horários de pico das operações aduaneiras, devem gerar atrasos em importações e exportações, especialmente em setores como agronegócio, indústria e logística. Embora o turismo não seja diretamente afetado, empresas que dependem de insumos importados ou da liberação de mercadorias podem enfrentar desafios operacionais.
Posicionamento do SUPARA
A nota reforça que a unidade dos trabalhadores é a resposta para garantir direitos como paritarias livres e homologadas. O sindicato critica a falta de diálogo por parte das autoridades e afirma que as medidas são uma resposta necessária ao agravamento das condições salariais.
Conclusão
A intensificação das paralisações na aduana argentina coloca em evidência o conflito entre trabalhadores e o governo, com reflexos diretos no fluxo comercial do país. Para empresas que operam no comércio exterior, é fundamental monitorar a situação e planejar alternativas logísticas durante os dias de paralisação.
A Transmaas continua acompanhando os desdobramentos e mantém seus clientes informados sobre possíveis impactos em suas operações.
Fique atento às atualizações e entre em contato com nossa equipe para suporte em estratégias de mitigação de riscos durante este período.
